Entrevistas




As alunas Raquel e Maria Cristina foram conhecer o Colégio Luis Eduardo Magalhães, Colem, da cidade de Teixeira de Freitas, e lá bateram um papo com o vice-diretor, profº Jairo Avelar sobre cursos técnicos e as opções para os estudantes que irão concluir o 9º Ano em dezembro.







Blog - Jairo, o que diferencia os conteúdos ensinados no ensino técnico para os conteúdos ensinados no curso normal?

Jairo – A proposta do ensino técnico é direcionar para as questões técnicas. Apesar de trabalharmos com o ensino médio integrado ao ensino técnico, algumas disciplinas técnicas prevalecem sobre as disciplinas do ensino comum. Os conteúdos são pensados para que o aluno tenha a vivência do ensino regular, mas principalmente a vivência voltada para os conteúdos ensinados nas disciplinas técnicas.

Blog - O estudante que possuir o curso técnico ajuda na hora de conseguir um emprego?

Jairo – Sim. Quando nós pensamos no ensino técnico para a escola, foi um trabalho bem elaborado. Primeiro foram feitas pesquisas na cidade, e descobrimos que tinha uma lacuna entre o ensino médio e o fim da universidade. Nesse espaço de quatro ou cinco anos, o aluno ficava sem formação. Ele terminava o ensino médio e esperava mais alguns anos para ter o ensino superior.

Portanto essa lacuna preenchida pelo ensino técnico dá condições para o aluno prover o pagamento de uma possível faculdade, pois no técnico já prevê o direcionamento para o mercado de trabalho. O Colem tem o propósito de, pelo menos 60% dos alunos, concluírem o curso com emprego garantido.

Atualmente a escola oferece o curso de Enfermagem e Informática no estilo pós-médio. Ou seja, quem tem o ensino médio completo cursa apenas dois anos, com as disciplinas específicas de cada curso.

É oferecido ainda o ensino médio regular, para os alunos do 9º ano. Nesse caso, farão quatro anos de curso, e para essa modalidade, apresentamos o curso de Enfermagem, Informática, Controle Ambiental e Açúcar e Álcool.

Os cursos do pós-médio funcionam à noite, pois geralmente os alunos já trabalham durante o dia. Aliás, é uma realidade que muitos já atuam na área, buscando o certificado através dos estudos.

Para quem vem do 9º ano, estudam pela manhã das 7:00 às 12:20 horas e à tarde, das 13:00 h às 18:00 horas, por causa da quantidade de  horas que o curso exige.

Blog - Quando o aluno escolhe fazer um curso técnico, isso traz vantagens quando opta por continuar os estudos numa faculdade?

Alunos votam em representantes para o Colegiado
Jairo – Aparentemente há um prejuízo, uma vez que as disciplinas técnicas tomam espaço no núcleo regular, já que existe uma queda na quantidade das disciplinas convencionais.

Mas o que se observa é que esse aluno por estar no ensino técnico profissional assume uma responsabilidade maior, e mesmo tendo uma quantidade de aulas menor, aproveita melhor os conteúdos pelo seu melhoramento na postura.

Isso leva a pensar que o aproveitamento para uma faculdade será maior também, até por conta da maturidade que chega mais cedo. É lembrada sempre essa questão do profissional, que no ensino médio não o é.

No ensino profissional não, ele é avisado sobre isso todos os dias, aumentando a sua responsabilidade e provavelmente o aproveitamento no vestibular. Alem do que já terá um direcionamento para que curso pretenda fazer.

Blog - Durante os estudos no ensino médio, muitos estudantes começam a trabalhar durante o dia e estudar à noite. Você acha que isso traz consequências negativas em longo prazo, principalmente em relação à assimilação dos conteúdos?

Jairo - A dinâmica do curso da noite é diferente, porque os alunos vêm cansados após um dia de trabalho. Mas isso lhes propõe uma motivação maior, pois sabem qual é o caminho que devem seguir.
Essa motivação compensa o cansaço. No ensino técnico profissional noturno não percebemos nenhum prejuízo ainda. O aproveitamento está no mesmo nível do alunos diurnos.

Blog - O estudante, ao optar pelo curso técnico, deve levar em conta quais fatores para evitar o arrependimento a longo prazo?

Jairo - Temos alunos no ensino técnico que os pais foram no posto de matrícula e o incluíram no curso. Muitos não tinham idéia do curso.

Então é importante, para que não se arrependa depois, que considere o histórico de interesses. Isso também acontece na faculdade, já que freqüentemente no final descobre que não era aquilo que queria.

No início do ano fazemos uma semana de conhecimento do curso, que é um momento de observar se o aluno tem ou não habilidade para aquela área. Esclarecendo quais são as áreas de aplicação, quais as perspectivas de emprego, ou o que a região oferece.

Os cursos oferecidos dão a opção de trabalhar num eixo que tem vários caminhos, então quando esse mercado de trabalho ficar saturado, por exemplo Enfermagem, podemos oferecer Análises, Laboratório ou Radiologia, sem precisar mexer na estrutura da escola  ou na aprovação do curso.

Essa questão do trabalho está muito presente na escola, e muitos alunos escolhem sem levar em conta a questão da habilidade, até porque, infelizmente, alguns não podem, por questão financeira, darem ao luxo de escolher aquilo que realmente queria.

Porém, no futuro, ele poderá fazer isso já trabalhando por conta do curso técnico, e vai poder escolher e pagar o curso que ele se interessar.

Blog - O Estado abriu concurso para professores este mês. Como os cursos técnicos serão beneficiados com essa atitude?

Jairo – Nós temos dificuldades com professores para o ensino técnico, porque é algo novo na região. O Estado ainda está se estruturando para o curso técnico porque era oferecido na rede federal.

Nesse concurso não estão previstas vagas para o técnico, mas existe a promessa para o início do ano que vem haver concurso para a contratação de professores para nível técnico.

Então para as disciplinas de ensino regular nós vamos ter professores, mas para as disciplinas técnicas não teremos.

Blog - Obrigado, Jairo. Tem mais alguma coisa que você gostaria de falar para os alunos que estão acompanhando o blog?

Jairo – No final de dezembro devemos abrir inscrições para ensino técnico no estilo pós-médio. Essas inscrições são feitas no site da Secretaria de Educação do estado da Bahia. Só entra no pós-médio quem participa dessa primeira fase de inscrição. Após inscrito no sistema, haverá um sorteio eletrônico em Salvador para escolher os alunos. Para o ensino médio regular e técnico diruno essas matrículas serão feitas em meados de Janeiro.
Raquel, Jairo e Maria Cristina

E convido os alunos do 9º ano egressos do município fazerem uma avaliação, podendo conhecer a escola, conversar conosco e verificar o que a escola tem nesse momento para oferecer.




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 ENTREVISTA 02 

André de Oliveira
Nesta semana, Raquel, Luan e Silândia, foram conhecer uma quadra de tênis. E lá, bateram um papo com André de Oliveira.

André explicou as regras, falou dos benefícios do esporte e até deu umas dicas para os meninos mandarem bem no tênis.

Hoje, ele é professor de tênis. Mas tem formação técnica em agrpecuária pela EMARC, além de estudar o terceiro semestre de
Educação Física na faculdade Pitágoras.

Já morou nos Estados Unidos, e jogou vólei por onze anos na liga nacional americana, a GEVA-USA. Além disso, já foi lavador de pratos, entregador de pizza e caminhoneiro na terra do Tio Sam.

É!

Nosso amigo já fez muitas coisas na vida.

Vamos assistir o vídeo, e conhecer este esporte que tomou conta da terra do futebol?



 Blog - André, essa idéia de trazer o tênis para Teixeira de Freitas, de onde veio?

Guga
André - Meu irmão já era formado em educação física, e nós sempre gostamos de esporte. Jogamos voleibol por muitos anos. Essa idéia surgiu quando o Guga passou a ser o nosso herói. Daí decidimos construir uma quadra de tênis, que era uma coisa que não tinha na cidade. E como ele (o irmão) já era formado, estava apto a dar aulas de tênis, passando a buscar alguns cursos no país, se capacitando para ministrar aulas do esporte.

Então, em 2003, nós abrimos a quadra e começamos a captar alunos. Principalmente crianças, para poder disseminar o esporte e aproveitar todo o desenvolvimento que o tênis estava proporcionando. E a idéia foi aceita pela comunidade, e hoje a gente tem recebido uma resposta muito boa.

Futebol de rua
Blog - Mas o tênis encontra dificuldade para se expandir, em comparação com o futebol ou o basquete?

André Sim. Encontra por que muitas pessoas acabam tendo a concepção de que o tênis ainda é um esporte elitizado, não sendo acessível a todos.

Porém, o esporte existe no país a mais de 100 anos, mas com uma população muito grande, 190 milhões de habitantes, onde tem muitos campos de futebol, usando apenas uma bola, um campinho, podendo ser jogado em qualquer lugar, no barro, grama ou no sintético, fica muito difícil para as pessoas espalharem a prática do tênis. Eu acho que tem mais que conhecer.

Blog - Mas o tênis traz benefícios para a saúde como os outros esportes?

André O tênis traz benefícios sim. Levando em conta que é uma atividade de muita movimentação, onde você corre, sendo considerado, hoje, um esporte anaeróbico.

Mas quando ele é jogado com bastante intensidade passa a ser um esporte aeróbico. No tênis é aplicada muita força física, e dependendo da quantidade de vezes que é jogado por semana, pode até perder peso, aumentando a força muscular.

Para as pessoas que buscam o emagrecimento, o tênis é muito bom, pois não causa aquela dor intensa.

E o mais importante, envolve todas as classes sociais, e tanto traz benefícios para as crianças, pelo fato de manter a coordenação motora, pois estão em fase de crescimento, como para os adultos, prevenindo alguma doença.

Então o tênis é um esporte que faz muito bem para a saúde.

Criança jogando tênis
Blog – Com que idade uma pessoa pode começar a praticar tênis André?

André Olha, nós temos hoje na escola 7 alunos com três anos de idade. Então essa idade seria o mínimo para exigir um requisito básico. Não necessariamente eles vão jogar, mas começam a fazer o trabalho de coordenação motora, através dos golpes básicos, como “bater na direita”, ou “bater na esquerda”.

Portanto 3 anos é uma idade aceitável para que a criança já conheça alguns movimentos e tenha uma mentalidade boa para começar a praticar o esporte.

Blog – E os acessórios para começar a praticar o esporte, são muito difíceis de conseguir?
Raquete e bola de tênis

André No passado, o acessório principal, a raquete, era sim considerada cara. Mas hoje com a disseminação do esporte, com várias lojas dedicadas, as raquetes de tênis passaram a ser de fácil acessibilidade para qualquer pessoa.

Depois vem o calçado, que pode ser um tênis comum, não podendo ter cravas como a chuteira. Shorts, em geral com bolsos. Camisa leve, bolas de tênis, que estão ficando baratas e de alta durabilidade, podendo durar até seis meses, com o devido cuidado.

Já a quadra de tênis pode ser improvisada. Possibilitando ser jogado em qualquer lugar, inclusive na rua. Onde tem travinha de futebol, pode-se arranjar uma quadra de tênis.

Até os acessórios que falamos podem ser improvisados também. É questão de força de vontade! Como existe a criatividade no futebol ou no vôlei, existe a criatividade no tênis. As pessoas precisam entender isso.

Blog – André, como funcionam as regras do esporte?

André O tênis é um esporte como outro qualquer. Para quem nunca viu, vai ter uma certa dificuldade para entender.

No tênis existem algumas normas que chamamos de regras básicas. Ao trocar a bola com o adversário, ela não pode bater duas vezes no chão, pois é considerada uma irregularidade. Quando você assiste a um jogo na televisão, logo percebe que existe essa quantidade de quiques: deu dois quiques no chão é ponto do adversário. Precisa rebater a bola antes que ela caia no chão na segunda vez.

Existe ainda uma área limite, um quadrado, e trocando bola com seu adversário, durante um jogo individual, se deixar a bola cair fora da linha delimitada, perde.

Comparando com o vôlei, onde pode sacar em qualquer lugar nas quatro linhas, no tênis existe uma área específica de saque. Sacou fora desse lugar, você tem direito a outro saque. Sacou fora outra vez, perdeu ponto.

No tênis não tem limite de tempo, como no futebol que são 90 minutos. A partida começa mas não tem hora para acabar.

Existem outras regras específicas, mas essas seriam as regras básicas para quem quiser iniciar.

Blog – E a prática do esporte pode melhorar a aprendizagem da pessoa na escola, por exemplo?

André Sim, o tênis é um esporte que exige alta concentração. Eu comparo muito com o xadrez. Pois utiliza tática e técnica, exigindo da criança, do adulto e até do sênior, certo grau de capacidade, de concentração e de aprendizado. E o praticante leva isso para o cotidiano.

Daí o tênis tem essa característica fundamental, sendo um esporte individual onde você apresenta o seu jogo, estuda o jogo do adversário, e nesses intervalos vai construindo sua técnica.



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ENTREVISTA 01 


Dia 08 de outubro, as alunas Raquel e Kandila Isa do 9º ano vespertino, tiveram um bate papo com a professora Irineia, hoje nossa diretora. Veja o resumo da conversa.
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BLOG: Irinéia, a quanto tempo você trabalha na área educacional?

Irinéia: Boa tarde! Estou trabalhando há dez anos. Comecei fazendo o Magistério, após, continuei com a educação infantil. Da educação infantil conclui a faculdade, Letras, e me especializei em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Trabalhei com o Ensino Fundamental, até a oitava série, e dei cursos também para professores na mesma área em que atuo, e hoje trabalho como diretora.

BLOG: E para você, qual a importância da educação?

Irinéia: Educação é primordial. Todas as profissões passam pela educação. Embora ela não seja tão valorizada quanto deveria. Mas como disse nosso grande educador Paulo Freire, a educação sozinha não transforma o mundo, tão pouco sem ela o mundo poderia ser transformado. A sociedade pode ser transformada. Então nós precisamos ter mais consciência dessa importância. O Governo precisa estar mais atento para isso, a Sociedade e a Família também, para que a gente possa fazer um trabalho mais efetivo, mais direcionado e mais positivo, para que os nossos jovens também passem a enxergar a importância que a educação tem para a vida deles. Para a vida futura deles. Não só a profissional, mas na formação da cidadania. Porque através da educação agente trabalha em grupo, trabalha coletivamente e descobrimos as coisas. A partir dessas descobertas é que nós vamos transformando a sociedade.

BLOG: No seu dia a dia, você se sente respeitada pelos alunos e funcionários da escola?

Irinéia: Até o momento ocupo um cargo, e não tenho tido nenhum problema. O problema que agente enfrenta, os obstáculos vamos dizer assim, são questões daqui mesmo da escola. São questões de conflito da própria escola. Mas não da escola em si. Às vezes os alunos que são um desafio para a gente, é algo que agente precisa pensar, precisa conversar, levar ao debate também para as salas, juntarmos com os professores, pensar sobre o que tem acontecido e quais as ações que agente podem direcionar para que sinta melhor. Então eu não me sinto desrespeitada. Eu penso que muitas vezes estes conflitos que ocorrem entre os meninos, é próprio da idade, que é um desafio para a gente e devemos enfrentar. Então não temos problemas quanto a isso.

BLOG: Você acha que pessoas como você podem ajudar a melhorar o mundo, educando os alunos desde pequenos a fazer as coisas certas ou você acha que este tipo de educação atinge a família?

Irinéia: Penso que a escola pode sim. Pode e deve ter este direcionamento. Mas não sozinha. É importante que a Família caminhe juntamente com a escola, que participe, e junto com o Estado estejam atentos, estejam acompanhando em casa. Porque os valores não são transmitidos apenas na escola. A escola trabalha com conteúdos, trabalha com toda a parte de sistematização, conhecimentos acumulados ao longo da história. Mas a educação é indispensável. A Escola ajuda, complementa, mas não substitui. Mas o trabalho da gente é assim: para que agente possa melhorar, para que a gente possa fazer a nossa parte de formar cidadãos críticos, participativos que assumem realmente que saibam efetivamente, que eles possam crescer que eles possam traçar um objetivo para a vida dele. Que a escola possa mostrar, discutir. Então como diretora eu posso fazer muita coisa sim! Mas a família é um papel fundamental em toda vida escolar porque sozinhos nós não conseguimos avançar.

BLOG: Porque acha que a profissão na área educacional chama a atenção desses jovens que estão começando a trabalhar?

Irinéia: Atualmente não. Penso que o salário não é muito convidativo. Eles estão entrando no mercado de trabalho agora. Estão tão preocupados em fazer a faculdade e não observam o contexto social, a desestrutura da família desmotivada. Porque muitas vezes falta ainda para a escola estes apoios, por mais que venham verbas, por mais que venham investimentos, ainda não é suficiente para suprir a necessidade da escola. Agente pode olhar também para os números que estão ficando decrescentes e muitas vezes, inclusive, pessoas que estão entrando na área da educação não vem por paixão, ou por amor, mas por falta de opção, que é um erro e que vem conseqüentemente, culturalmente estão negativamente influenciando a educação.

BLOG: Como você interpreta a juventude de hoje em pleno Século XXI?

Irinéia: Agitada como sempre! E talvez nessa era da informação, que nós vivemos no século XXI, há muita informação ao mesmo tempo. Os jovens ficam muitas vezes perdidos. Eles não sabem exatamente o direcionamento tomar. Então assim, ouvem muito sobre AIDS, ouvem muito sobre gravidez na adolescência, ouvem muito sobre violência, sobre drogas. Mas porque que os jovens continuam entrando no mundo das drogas, envolvendo-se sem se preservarem, se tem tanta informação? Tem informação na rádio, tem informação na internet, tem informação na escola, tem panfletos. Então assim é muita informação e acho que o jovem não está sabendo o que fazer com elas. Estão caindo no vazio. Não estão dando muita importância. Talvez com essa facilidade, ele não está se aprofundando e isso tende a atrapalhar nessas construções, as vezes eles se envolvem mais com outras facilidades do que com a sociedade. Mas agente tem esperança, trabalhando na educação, agente tem esperança de que o jovem possa construir melhor seu futuro, sua cidadania, que agente possa ter excelentes representantes lá na frente. Agente acredita nisso.

BLOG: Você gosta do que faz?

Irinéia: Gosto. Eu ainda não me consegui ver fazendo outra coisa. Mas atualmente na direção é um desafio, porque sou professora, há algum tempo, mas estou aprendendo constantemente. Mas gosto sim, os desafios me impulsionam a melhorar, a tentar buscar para o meu trabalho e para os alunos da escola.

BLOG: Você pretende se manter diretora por mais quanto tempo?

Irinéia: (risos) Bem a posse é de três anos. Pretendo ter saúde e conseguir pensar exatamente como estou pensando aqui hoje, e continuar nestes três anos. Porém agente nunca sabe. As cosias podem mudar, mudam o tempo inteiro. Mas a garantia de cargo que eu ocupo é por três anos

BLOG: E deixando de ser diretora, você vai continuar sendo professora ou pretende seguir outros caminhos?



Irinéia: Gostaria de ir para sala de aula. Ou outros desafios que por ventura venha a ocorrer. Porque sempre aparecem novas atividades para a gente fazer. Embora agente se forma para atuar como professor, acabamos operando como coordenadora, aqui agora como diretor , ir para a Secretaria (Secretaria de Educação) fazendo outros trabalhos, dar suporte numa outra forma na educação. Mas eu pretendo voltar para a sala de aula porque eu gosto, eu gosto do contato direto com o aluno. Eu gosto das atividades em sala de aula.